quarta-feira, 29 de junho de 2011

Alunos no Rio Grande do Norte estão sem aula há 43 dias; greve continua por tempo indefinido

Carol Guibu
Especial para o UOL Educação 
Recife (PE)



No Rio Grande do Norte, a greve de professores da rede estadual completou 43 dias nesta sexta-feira (10). De acordo com a assessoria de comunicação do governo, das 710 escolas estaduais, 335 estão fechadas.  A principal reivindicação dos professores é que seja feita a revisão de plano de carreira e equiparação salarial ao piso dos funcionários públicos estaduais, que é de R$ 2.550 em início de carreira, enquanto o dos professores é de R$ 937.  
"Queremos uma equiparação de salários pagos no âmbito estadual e que não é aplicado para profissionais da educação. Nossa prioridade é que se cumpra o plano de carreira", afirma José Teixeira, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Rio Grande do Norte (Sinte RN).
De acordo com ele,  foi oferecido pelo governo o piso nacional de profissionais da educação com nível médio (que engloba, além de professores, merendeiras, serviços gerais, vigias, entre outros), que é de R$ 890, para jornada de 30 horas semanais. “Além disso, a implantação total do piso só ocorrerá em dezembro, o que está muito aquém das nossas expectativas”, disse Teixeira.
Segundo a assessoria do governo do Rio Grande do Norte, não há condições financeiras para atender aos pedidos da categoria. Em nota, a assessoria afirma que, “com a proposta, nenhum profissional do magistério perceberia salário inferior a R$ 890, e o escalonamento do piso nacional no atual Plano de Cargos, Carreira e Remuneração - PCCR seria parcelado em quatro vezes, a começar no mês de setembro e concluído no mês de dezembro, perfazendo um aumento histórico de 34%. Mas uma pequena parte representativa da categoria não aceitou a proposta e a paralisação continua.”
Fonte: Uol.com.br

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